Era uma vez, seis grandes amigos que moravam em Nova Florença e faziam tudo juntos desde a infância. Eram unidos e a amizade era muito forte. O tempo foi passando, eles foram crescendo e a ligação entre eles continuava. Se divertiam, estudavam, brigavam, faziam as pazes, riam e nunca se desgrudavam. Porém, quase nada dura para sempre. Os tempos de colégio tinham chegado ao fim e os seis sabiam que iriam trilhar caminhos diferentes. Tinham planos de fazer o possível para não se afastarem, e confesso que esses planos deram certo durante algum tempo, ou melhor, por um ano.
A maioria se afastou, mas o certo é que ninguém percebeu a distância que surgiu lentamente, quase como uma leve brisa num dia quente de verão. É como diz o pensamento: "Aos poucos, vamos deixando de escutar certas músicas; de usar certas roupas; de falar com certas pessoas. Mudar faz parte do ciclo da vida, embora a essência seja sempre a mesma." E houveram grandes mudanças na vida de cada um. Sonhos foram alcançados, outros quase sendo realizados e outros não existiam mais, dando lugar a novos desejos e expectativas.
O brilhante Samuel sente estar perdido, fez faculdade de psicologia somente para agradar aos pais, mas na verdade não sabe o que fazer; a linda e sofisticada Micaela é a jovem chef do restaurante mais badalado na cidade de San Pierre; o idealista Cristóvão abandonou os estudos no último ano de faculdade para participar de uma caravana pelo país, com o objetivo de salvar vidas, mas não é capaz de salvar a sua própria; a esforçada Olívia é a gerente de uma loja em Forte Toledo, por não conseguir outras oportunidades, o que a deixa muito frustrada; o esperto e charmoso Filipo conseguiu a fama que sempre desejou, é um modelo famoso e agora quer conquistar "a tela grande"; o decidido Erik é um ótimo administrador e trabalha com o pai.
Ou devo dizer que: Erik era um ótimo administrador e trabalhava com o pai. Infelizmente, tinha acabado de falecer, foi vítima de um acidente de carro enquanto voltava de uma reunião. Coisa do destino. Nunca sabemos quando uma fatalidade assim vai acontecer, a vida sempre tem uma surpesa. Às vezes boa... Às vezes ruim.
Samuel não acreditou ao receber a notícia. Eram muito próximos, continuavam morando nos mesmos lugares e sempre conversavam. Depois de passar o choque, o que levou muitos minutos, resolveu que tinha de avisar ao antigo grupo de amigos. A primeira pessoa que ele entrou em contato foi Olívia, que havia passado uns dois finais de semana na cidade, em companhia dos dois amigos, no mês anterior. Ela não aguentou e chorou durante toda a conversa por telefone. Muito triste, Samuel não conseguiu encontrar os outros e, apenas, enviou-lhes mensagens de celular e e-mails, dando informações sobre o velório e o enterro.
Ele sabia que nunca mais ia ver Erik novamente. Tinha de ser forte... Mas, quem disse que é fácil dar adeus?
5 comentários:
opaa...mto bom o blog....
se quize da uma olhada nu meu
http://publicandobr.blogspot.com/
Infelizmente (ou felizmente?) a vida é assim, acabamos perdendo no tempo as pessoas que nos não especial, outras vem e também se vão... não há o que se fazer...
O Ultimo adeus é algo dificil.
Mas, pelo menos nós sabemos que o adeus não dura pra sempre, como quase tudo na vida.
Infelizmente pessoas tomam caminhos diferentes todos os dias. Infelizmente? Felizmente podemos escolher nossos caminhos. :}
Gostei muito do primeiro post, vou acompanhar. Adorei o Layout :}
Beijos, querido!
;*
Adeus é difícil. Então, tente até logo!
Como diria Viniciu: 'não há nada sem separação, sei lá a vida é uma grande ilusão, sei lá, só sei que ela está com a razão!'
O blog tá excelente...uma história sem igual..Parabéns AMIGO....=D
Quero ler mais hein??
Como a maioria que comentou disse,dizer Adeus a alguém é algo extremamente difícil...De minha parte,ninguém ouvirá de mim um ADEUS...a não ser que eu esteja no meu ultimo momento...
ATÉ LOGO,meu AMIGO!!! ;D
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